Pets castrados: Cuidados pós-cirúrgicos

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O momento pós cirúrgico inspira cuidados com os pets castrados, sobretudo para que a cicatrização se dê da forma esperada e para que ele possa ter todo o conforto de que precisa para se recuperar de forma plena.

A castração é, muitas vezes, uma cirurgia bastante necessária não só para evitar que os pets tenham filhotes que não foram planejados pelos tutores, mas, sobretudo, para evitar problemas de saúde bastante comuns em gatos e cachorros, como o surgimento de tumores nos órgãos reprodutivos.

No entanto, tal como em qualquer cirurgia, a castração exige cuidados e muita atenção no momento pós-cirúrgico e é nosso dever enquanto tutores promover esses cuidados, permitindo que os nossos melhores amigos tenham uma recuperação plena, com conforto e, sobretudo, saúde.

Mas você sabe quais são as medidas que devemos tomar para que a recuperação de uma cirurgia de castração se dê da melhor forma? Vamos, hoje, descobrir tudo sobre como cuidar de pets castrados, como deixá-los mais confortáveis e, ainda mais importante, como o processo de recuperação pode se tornar mais seguro para eles.

Vamos lá?

1 – Os pets castrados precisam repousar

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O repouso é fundamental para que os pets castrados possam se recuperar da cirurgia, sobretudo as fêmeas, que acabam passando por um procedimento mais invasivo que os machos – o que não quer dizer que eles não precisem repousar.

É claro que é impossível manter o animal imóvel ou impedir que ele se movimente.

No entanto, nesse momento podemos focar mais no carinho do que naquelas brincadeiras que exigem que ele pule ou corra.

O convívio com outros animais também pode ser um problema nessa fase da recuperação cirúrgica, sobretudo porque os focinhos são bastante curiosos e podem querer interagir com o local em que foram feitas as incisões, o que pode levar a um processo inflamatório ou infeccioso.

Os passeios, por mais que a gente saiba o quanto eles amam, também podem ser suspensos por alguns dias, conforme a recomendação do veterinário que realizou o procedimento.

Em relação à alimentação, também devemos seguir estritamente as recomendações do veterinário, fornecendo alimentos mais palatáveis se assim for necessário. Isso irá garantir que o pet possa desfrutar de momentos de mais conforto e aproveitar ainda mais o repouso.

2 – Tenha cuidado e redobre a atenção em relação às incisões cirúrgicas e à cicatrização

O tipo de incisão depende muito do porte, do tipo e, claro, do gênero do animal, mas uma coisa é bastante comum e, poderíamos dizer, invariável: eles sempre irão tentar retirar as suturas.

Por conta desse comportamento tão típico dos pets castrados, é fundamental que mantenhamos muito da nossa atenção voltada para a cicatrização do pet, para a roupinha pós-cirúrgica e, ainda, para o colar vitoriano.

Nós sabemos o quanto o colar pode ser incômodo para o pet e não é raro que eles fiquem realmente amuados ou estressados com a utilização. No entanto, é justamente o colar que vai impedir que o animal tenha acesso ao campo cirúrgico com a boca e os dentinhos.

De forma complementar, a roupa cirúrgica também é importante de ser utilizada porque mantém as unhas e as patinhas longe do campo da cirurgia de castração para pets.

No entanto, além desses cuidados, é fundamental que nós, os tutores, sempre estejamos bastante atentos ao aspecto das incisões e dos pontos, bem como ao ritmo da cicatrização, acompanhando se tudo está evoluindo da forma esperada.

Nesse período, é importante também estarmos atentos a qualquer mudança drástica no comportamento do animal, bem como a qualquer tipo de evento anormal, como diarreia ou dificuldade para evacuar ou mesmo urinar, a presença de traços de sangue nas evacuações do animal ou no xixi.

Se esses cuidados forem mantidos de forma bastante rigorosa pelo tutor, a recuperação do pet certamente estará garantida.

3 – Respeite e observe os horários da medicação para o pet

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Da mesma forma que nós temos de tomar medicamentos pós-cirúrgicos, os pets também precisam dos remédios que tornarão o processo de recuperação mais seguro e, sobretudo, indolor ou com dor bastante reduzida.

Por conta disso, alguns medicamentos podem ser receitados pelo veterinário, como antibióticos e anti-inflamatórios, remédios para dor e para enjoo, o que costuma ser bastante comum em cães e gatos, por conta da anestesia que é necessária aplicar para o procedimento de castração.

Se o pet apresentar resistência para tomar o remédio ou mesmo vomitá-lo depois de tentar fazer com que ele tome, é importante que o tutor comunique rapidamente o veterinário que está acompanhando os procedimentos pós-cirúrgicos do animal.

Oferecer petiscos ou fazer qualquer mudança na alimentação do pet apenas para fazer com que ele tome o remédio é uma péssima ideia e pode trazer complicações do trato digestivo do animal, que já está debilitado por conta do procedimento cirúrgico.

Assim, o que vale a pena é buscar apoio do veterinário e tentar fazer substituições medicamentosas que possam melhorar a tomada da medicação necessária para a sua recuperação.


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